semtelhas @ 12:17

Seg, 15/12/14

 

Uma sociedade de sucesso que foi o Benfica apesar do primeiro golo ser precedido de duas ilegalidades, Maxi Preira avançou aí uns quinze metros em direção da baliza para efetuar o lançamento lateral, beneficiando os avançados que atacaram a bola mais de frente, e prejudicando os defesas que a receberam mais pelas costas, para além de ter pisado a linha ao executá-lo, o que atendendo ao rigor exigido na distância entre ele e Brahimi, pedia atitude semelhante. O segundo é todo ele fruto da estratégia montada, e admirávelmente cumprida, como evoluiu Jesus!, três avançados no meio campo do FCP, mas sem entrar na área, para complicar a saída a jogar, e o resto da equipa religiosamente atrás, nomeadamente os laterais, ainda reforçada pelos tais três quando o adversário atacava. O Porto tentou ser fiel ao seu esquema, e de certo modo conseguiu, mas Fabiano nunca resistiu tão pouco a repôr a bola pelo ar, 50% de hipóteses para cada lado, logo num jogo onde Luisão terá ganho para aí 90% das bolas de cabeça a Jackson, exclusivo destino para elas escolhido pelo guarda-redes. O resto foi a enorme experiência do SLB tratar de fazer a sorte do jogo pender para o seu lado, e o FCP, claramente com maior número de jogadores com qualidade acima da média, provar do veneno que em tantas outras ocasiões fez realçar nos seus oponentes, a inexperiência.

 

Nestes casos a equipa que perde, com superior nota artística, como reconheceu Jesus como que para justificar tanto pragmatismo, apela aos amanhãs que cantam. Lopetegui fê-lo, e talvez até com razão, a equipa tem vindo a evoluir e de facto joga um futebol atraente, simplesmente assente em pressupostos nada fáceis de cumprir. Primeiro um nível técnico bastante elevado de todos os jogadores, nomeadamente na defesa onde pretende, e bem, que tudo comece afim de abrir espaços no meio campo adversário; depois muito empenho e capacidade física para exercer sistemática pressão, preferencialmente alta, sobre os jogadores oponentes; e sobretudo tempo para pôr tudo isto a funcionar. Ora se atingir os dois primeiros objetivos não é fácil, o último apresenta-se realmente complicado. O FC do Porto é um clube que vive no fio da navalha no aspeto economicofinanceiro, todos os finais de época têm que sair no mínimo dois jogadores, óbviamente os melhores, acresce que este ano em especial tem dois ou três fundamentais que são emprestados, e se mostrarem serviço provávelmente serão chamados à base, e depois, finalmente mas não menos importante, a massa adepta não é própriamente a mais culturalmente preparada para esperar...


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"O medo de ser livre provoca o orgulho de ser escravo."
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