semtelhas @ 14:49

Dom, 20/05/12

É o que apetece chamar ás exigências feitas pelos países desenvolvidos aos classificados como em desenvolvimento.

 

Agora que vai terminar o prazo para o cumprimento total de alguns objetivos ecologicos, sobretudo relativos a alterações climáticas, definidos em Quioto em 1997, tentando preencher o vazio que se possa criar e respetivas consequências que se instalarão se nada fôr feito, as principais potências socio-económicas começam a contar espingardas.

 

É tudo menos surpreendente a forma como países cujas sociedades já beneficiam de níveis de conforto elevadissímos, tendo, inevitavelmente, como bitola uma média que inclui o maior número possível daquelas, procuram obrigar economias emergentes como a China, India ou o Brasil, a atingir rácios incomportáveis porque incoerentes com o crescimento das mesmas. Trata-se não só de egoísmo como de desonestidade porque é precisamente a esses países que o mundo dito desenvolvido, em crise profunda, terá que recorrer no tempo e com a intensidade que ninguém conhece, para tentar reequilibrar os seus resultados economico-financeiros. Atirar o odioso da responsabilidade das futuras hecatombes ecológicas, com as respetivas consequências sobre as próximas gerações, para cima dos países motores da economia, crescimento, no fundo salvadores de um certo tipo de sociedade (veremos se, ainda assim sobreviverá), seria uma injustiça, se estes o permitissem. Sabemos que não o vão fazer. Na realidade já são eles quem define as regras do jogo. Pelo menos em tempo de paz.

 

Como dizem os maiores consumidores do planeta, make no mistake (não se iludam), como principais beneficiários, são as sociedades que melhor vivem quem mais terá que poupar, não só pelo exemplo mas, sobretudo, porque é justo. É hoje claro para todos não ser possível alargar ao planeta os níveis de conforto, por exemplo, europeus, seriam precisos os recursos de mais dez Terras, mas é licito que oitenta por cento da população terrestre aspire a sair da, em muitos casos indigência, na qual vive.

 

Por muitos problemas que cada um tenha, e hoje temos muitos, conceitos como poupança, reciclagem, luta contra todo e qualquer tipo de desperdicío, nunca fizeram tanto sentido. Medir a nossa pegada ecologica é um bom começo.


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