semtelhas @ 11:33

Seg, 11/07/16

 

Não é que já não me tenha acontecido noutras ocasiões, por alturas de festejos clubísticos, mas há sempre aqueles olhares reprovadores que acusam árbitros, porrada, sistema etcetal. Desta vez senti mesmo aquela aura de campeão a pairar ali em cima, a brilhar algures a poucos cêntímetros da minha alegre carola! A novidade é que para além de ninguém se fazer esquisito quase todos me acompanhavam ostentando a ditosa coroa. Fantástica sensação esta de pertença! Como alguém ontem dizia é como se se tenha acabado a mania do complexo de inferioridade para sempre.

 

A receita resultou de uma improvável mistura entre talento irreverente e concentrada disciplina servindo-se um magnífico prato de inteligência! E quem melhor para o fazer que um homem especialista em cálculos matemáticos profundamente crente na ressureição? Foi vê-lo durante todo o percurso sistemáticamente contido mas exibindo uma confiança sincera e irrevogável, para, finalmente, imediatamente após a certeza que estaria no jogo decisivo, soltar toda a alegria conseguindo assim passar a mensagem essencial: libertem-se rapazes, descansem que agora Ele acaba o serviço, como se adivinhasse que O dito viria disfarçado de Éder, o último dos suspeitos, de tal maneira que nem os suprassumos franciús desconfiaram! Aliás, a este respeito, devo dizer que salvaguardando uma cultura ímpar, nunca duvidei que o melhor dos franceses sempre foram as francesas...

 

Agora, até pelas incríveis circunstâncias em que o fenómeno se deu, como presidente um homem com uma "bagagem" de tal ordem que toda a menoridade, chame-se ela prepotência, vaidade ou falsa responsabilidade, soam  ridículas, passando por um primeiro-ministro cujo humanismo pragmático desarma por completo os profetas da desgraça, até uma conjuntura externa que parece caminhar apressadamente para uma espécie de "finalmentes", apetece desejar que os astros continuem a alinhar-se a favor deste pequenogrande país, porque enfim se terá percebido que a sorte ficará inevitávelmente um fato muito largo, ou apertado, caso não se adote o tal regime, o que dá muito trabalho. 


direto ao assunto:

"O medo de ser livre provoca o orgulho de ser escravo."
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