semtelhas @ 17:17

Ter, 31/01/12

O nosso agradecimento, pelo destaque, a toda a equipa Blogs do SAPO


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cores da lua @ 20:09

Seg, 30/01/12

Ao longo dos últimos anos,  vezes e vezes sem conta,  ouvimos  e continuamos a  ouvir o famoso Nokia Tunes, antes designado por grande valsa. 

Hoje,  apanharam-me na curva, desde sempre liguei o famoso toque à conhecida marca finlandesa e ponto final.


Não fosse o episódio, imprevisto,  no decorrer de um concerto clássico e, salvo as devidas proporções com um caso de “eminência parda”,  a NOKIA  ganhou  créditos pelo mundo inteiro com um excerto do compositor e guitarrista clássico FRANCISCO TÁRREGA da peça Grand Waltz, escrita em 1902.

 

O compositor ( antes, eminência parda):

 

 

O episódio, versus, a grandeza do violinista:

 




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semtelhas @ 17:45

Seg, 30/01/12

Estava eu a ouvir o ultimo dos Arcade Fire e dei comigo a pensar, isto lembra-me qualquer coisa, e ao fim de algum tempo pareceu-me reconhecer ali qualquer coisa dos primeiros Radiohead, talvez The Bends, ou Ok Computer, mas... Até que, eureka, Talking Heads!

Lembrei-me que tenho um triplo daquela rapaziada dos idos 70 e 80, e de um tal David Byrne, do qual volta e meia ouço falar, e então tocouvir.

Comecei pelos anos setenta e aquilo soava um bocado a experiências feitas por gente inexperiente mas, à medida que ía avançando fui percebendo que aquela malta tinha muito trabalho para fazer sair as músicas, e em todos os instrumentos se sentia a vontade de fazer melhor sempre sentindo o que se estava a fazer, e, quando dei por ela, estava a ser transportado algures, onde as coisas são divertidas, positivas, enfim harmoniosas. Aconteceu magia. Que saudades! Mas calma! Como já escrevi, podemos revisitá-los, ainda que algo sofisticados nos Radiohead iniciais e, sobretudo nos excelentes Arcade Fire. 

 

 


Well we know where we're going, but we dont know where we've been
and we know what we're knowing, but we can't say what we've seen
and we're not little children, and we know what we want
and the future is certain, give us time to work it out

yeah

we're on a road to nowhere, come on inside
we'll take that ride to nowhere, we'll take that ride
feeling ok this morning, and you know
we're on a road to paradise, here we go, here we go

we're on a ride to nowhere, come on inside
taking that ride to nowhere, we'll take that ride
maybe you want me while i'm here, i dont care
even when time isnt on our side, i'll take you there, take you there

we're on a road to nowhere
we're on a road to nowhere
we're on a road to nowhere

there's a city in my mind so come on and take the ride, and its alright, baby its alright
and its very far away, but its going day by day and its alright, baby its alright
would you like to come along? you can help me sing this song and its alright, baby its alright
they can tell you what to do, oh god they'll make a fool of you, and its alright, baby its alright

there's a city in my mind so come on and take the ride, and its alright, baby its alright
and its very far away, but its going day by day and its alright, baby its alright
would you like to come along? you can help me sing this song and its alright, baby its alright
they can tell you what to do, oh god they'll make a fool of you, and its alright, baby its alright

we're on a road to nowhere
we're on a road to nowhere
we're on a road to nowhere
we're on a road to nowhere

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semtelhas @ 16:52

Seg, 30/01/12

 

Provávelmente é um discurso que resulta porque para além de aquietar os adeptos também os desculpa a eles. Desculpará? Estou a falar  das culpas e das desculpas utilizadas por treinadores e dirigentes tendo como alvo os árbitros.   

O campeonato tem 30 jornadas. É quase estatisticamente impossível que, no fim das mesmas, os beneficios e prejuízos não estejam mais ou menos equititivamente distribuídos. Para que a situação não fosse este seria preciso beneficiar ou prejudicar de tal maneira este ou aquele clube, que penso algo se alteraria entretanto. Serve esta reflexão para concluir que será bom analisar as verdadeiras e mais estruturais razões para os insucessos. Enganar os outros é mau, ás vezes o mal menor, enganarmo-nos a nós próprios é sempre mau.

 


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semtelhas @ 16:04

Seg, 30/01/12

Devia ter à volta dos 10,11 anos quando li Manhã Sumersa, e aquilo isolou-me de tal maneira de tudo o que me rodeava que acho que nunca mais recuperei!

Passaram muito anos e muitas leituras até que voltei a Vergílio Ferreira, foi com Alegria Breve.

Se à prosa que  se possa qualificar como poética penso que a deste autor é o exemplo maior. Neste livro onde as voltas do tempo nos são trocadas o autor faz-nos acompanhar a vida de um homem na sua terra alternadamente pobre, rica e deserta sem que ele alguma vez a abandone, vivendo e vivendo-a intensamente, como se de todo o mundo de tratasse e, finalmente, cumprindo-se, sem falhas, porque, na verdade, o mundo inteiro está na mente de cada um. O livro podia chamar-se Vida Inteira.

Até ao Fim é, ao mesmo tempo, morte e libertação. Sim, libertação pela morte mas também libertação da morte. Num exercicio verdadeiramente poético, e não raras vezes doloroso, debaixo de um intenso cheiro a maresia e enquanto a noite se vai tornando dia o autor dá-nos uma lição de amor. Neste caso paternal, mas também conjugal, mas também filial, e fraternal. Quadros da vida de um homem, quase como de pinturas se tratassem tal é o realismo com que para eles podemos olhar. Um verdadeiro apelo ao dever de viver a vida através através do melhor que ela nos pode dar, o sol, o mar, a chuva , o vento, as pessoas, sem perdas de tempo ou distrações com acessórios ditos importantes. Será preciso chegar a velho para perceber isto?


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semtelhas @ 15:10

Seg, 30/01/12

Estão em exibição nos cinemas três filmes franceses que abordam questões importantes nos dias que correm e, qualquer deles bastante esclarecedor. O Rapaz da Bicicleta trata de adopção. Ninguém ou poucos estão disponíveis para adoptar um adolescente, por razões aparentemente óbvias. Acontece que essa evidência parte de um equívoco de base, quem adopta pretende resolver o seu problema e não o da pessoa adoptada. Quem de facto quer ajudar suporta tudo, ou quase, para no fim ser compensado com o maior dos prémios, amor incondicional.

Apollonide aborda a questão da prostituição. Tendo como veículo um bordel para gente poderosa de fins do secXIX princípio do secXX e de uma forma bastante explicíta, assistimos aquilo que todos já conhecemos mas que nunca é demais lembrar, mais ou menos legal ou consentido o aluguer do corpo é, muitas vezes, a perda da alma, leia-se dignidade. A forma como as pessoas com mais poder material abusam fisica e moralmente de quem a tal se sujeita não serve a ninguém. Aquilo que mais nos destingue dos restantes animais é essa capacidade de sentir quando estamos a forçar ou a abusar de alguém, mesmo quando esse alguém o consente porque, ao fazê-lo, está a transmitir para o agressor a responsabilidade de ter esse descernimento. Se, uma vez feita essa análise, não sentir as garras da culpa, então não se está abusar de ninguém.

É também de abusos que trata Polissi. Acompanhámos a uma brigada de proteção de menores parisiense e, aquilo a que assistimos, não é bonito.

Aquela gente vive todos os dias o inferno e, depois, vai para casa. Aqui, aquela máxima de deixar ficar o trabalho no escritório, ou na fábrica, é não só uma utopia como um anacronismo, é que eles também tem filhos, irmãos, também são pais, avós, e, sobretudo também são pessoas. É verdadeiramente notável esta viagem! Um murro no estômago que vale a pena em que verdadeiramente se torna assistir aquelas duas horas de filme. Admiráveis pessoas ( andam aí, ao nosso lado ) que fazem da vida delas o renascer de outras, normalmente inocentes, mostrando que a verdade é sempre a melhor escolha, mesmo quando o preço a pagar seja muito alto. E como o é para eles!


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semtelhas @ 14:42

Seg, 30/01/12

 

 É desta que me lembro sempre que vejo Paula Moura Pinheiro a fazer o Câmara Clara ( rtp2, domingos,22.30h ). E não é só pela semelhança fisíca com as várias cleopatras que fui vendo ao longo dos anos, exótica, sensual, hipnóticamente dominadora pelo olhar. É sobretudo porque me parece tratar-se do paradigma da mulher que mais desafia quem a rodeia a uma aproximação. Para além de bela é inteligente e culta, e nem sequer lhe falta alguma insegurança, feita arrogância algumas vezes mal contida, indispensável a qualquer predador para vislumbrar uma réstia de esperança.

O programa? Excelente! Normalmente os convidados são os melhores nas respetivos assuntos em discussão e a Paula não lhes dá descanso, à força de charme e muito conhecimento vai extraindo deles o que de melhor têm para dar num programa do género. Tem vindo a refinar as suas capacidades e a eventualidade de choques que coloquem os convidados na defensiva é cada vez menor. Está também a ficar mais sábia.

 

 


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cores da lua @ 22:57

Sab, 28/01/12

As sociedades, as economias, a fragilidade de milhões ao serviço de uns quantos.

Comparada com a bolha imobiliaria dos USA, esta, com a grandeza proporcional ao continente onde está a acontecer, mostra a realidade que se esconde por trás do crescimente do PIB na economia do continente mais populoso do mundo.

 


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semtelhas @ 13:20

Sab, 28/01/12

O céu estrelado acima de mim, dentro de mim a moral.

 

Roberto Bolaño no livro 2666 elevou-me às estrelas, uma forma de escrever que nos faz ver, tocar,cheirar, aquelas pessoas que vagueiam naquele seu mundo ao mesmo tempo violento, injusto,luminoso, apetecível e que nos provoca uma sensação insaciável. Não é realismo mágico, é a magia do realismo.

 

Já Robert Musil pôs-me a olhar para dentro, onde está (?) a moral. O Homem sem Qualidades é uma longa reflexão sobre a verdade da natureza humana. Conceitos como, o esteta perdido no mundo, a exatidão da alma, cultura v capital, discutidos entre pessoas maioritáriamente muito informadas, no inicio do sec XX, levaram-me à conclusão de quão velhos são os problemas que hoje enfrentámos na Europa.

 

Foi e continua a ser aqui onde se procura a resposta para a pergunta: somos intrinsecamente bons ou intrinsecamente maus? É do que daqui se conclui que se parte para uma prática mais ou menos humanista na organização da sociedade, globalmente e em tempos necessáriamente diferentes.

 

Um século separa estes dois homens, lê-los ajudou-me a perceber como tudo se repete e como, talvez inevitavelmente, sempre caímos nos mesmos erros.


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semtelhas @ 13:17

Sab, 28/01/12

Aquilo da meia hora foi um truque para utilizar na hora certa.

Parece que ninguém deu por ela mas, a verdade é outra. Não só sabiam como se utilizaram desta mentira. Bondosa? Se calhar...

 

Ainda assim doi ver em que conta, governo, patrões e sindicatos nos têm. Será que eles acreditam mesmo que não percebemos nada ou, pelo contrário, acreditam que percebemos muito bem mas que também alinhámos na farsa? Assim uma espécie de acordo tácito generalizado.

 

Na resposta a esta questão está aquilo que nos espera nos próximos tempos


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semtelhas @ 22:48

Qua, 25/01/12




semtelhas @ 22:37

Qua, 25/01/12

João Almeida é o homem.

Responsável máximo pela Antena2, com formação em teatro, cinema, música,jornalista ( com experiência, como correspondente, em mais que um conflito armado ). Para além de tapar buracos quando algum colaborador não está em funções tem atualmente dois programas no ar, jazz a 2, 2ª a 6ª às 20.30, e a quinta essência, entrevista a uma personalidade, 6ªs às 13h. Qualidade e profissionalismo de alto gabarito. A não perder.

 


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semtelhas @ 22:20

Qua, 25/01/12

Os Descendentes e Moneyball são duas grandes...desilusões. Dois argumentos previsíveis,no primeiro caso um homem rico, avaro ( "deve-se dar aos filhos o suficiente para que façam alguma coisa, mas não tanto que não tenham que fazer nada"), escravo do trabalho, negligente com a família, trocado por outro e, finalmente, viúvo com duas crianças nos braços.

George Clooney num papel caricaturesco, cheio dos tiques que já lhe vi noutros filmes, dos quais gostei porque eram para rir ( Homens que matam cabras só com o olhar" e "Destruir depois de ler"), aqui não bate certo até porque aquilo, ás tantas, é um tal puxar à lagrima. Aproveitei a interpretação de uma menina chamada Shailene Woodley.

 

Moneyball é Brad Pitt sempre numa espécie de estado de fúria contida, cena sim, cena sim, com a boca cheia a comer ou a beber, a fazer de treinador de beiseball que descobriu os benefícios da estatistica no desporto de alta competição e os milhões que movimenta. Depois de tantos e tão bons papeis havia necessidade de vender o nome (e o resto, que no caso é quase tudo) para isto? Não.


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semtelhas @ 23:48

Ter, 24/01/12

Desde o natal, quando o menino jesus mo ofereceu, que não paro de ouvir o Back to Black. A sensação que dá é que a Amy Whinehouse canta aquilo como se fosse, de facto, a última vez.

Sabemos que sempre houveram e haverão pessoas tão genuínas que pura e simplesmente não suportam atuar no palco da vida. Foi o caso.

 

Ravel não é só bolero. Um destes dias ouvi na Antena 2 uma pianista, Marta Argerich, interpretar algumas obras deste compositor. Fiquei práli.


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semtelhas @ 23:21

Ter, 24/01/12

O Domingos esticou a corda ao dizer que conseguiu fazer as pessoas voltar a encher Alvalade. Sabemos que sofre de vaidade, e esta por vezes cega. Ter-se-á esquecido dos anti-corpos que cria um portuense, portista e vencedor em Lisboa? Que alguém lho lembre.

 

O Jesus está mais polido, com todos, jornalistas, jogadores e direção. Isto a somar ao que sabe de futebol está a torná-lo num caso sério. É só ver o SLB a jogar.

 

Continuo com a impressão que o Vitor Pereira, não obstante as melhorias na equipa, não tem dimensão para o FCP. Será que algum dia poderá vir a ter? Provávelmente, mas o tirocínio vai ter que o fazer noutro lugar. Ali não lhe podem dar tempo.


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"O medo de ser livre provoca o orgulho de ser escravo."
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