Não é habitual, mas aconteceu no momento certo. Dei por mim a acordar, a meio da noite, sem ponta de sono, ocorreu-me de imediato, que tal espreitar os Óscares?
Pouco tempo depois, seria anunciado o Óscar para melhor actriz, mais uma vez oportuno porque era de todos os prémios o que mais ansiava.
Estava a sonhar, de olhos abertos, quando anunciaram – Meryl Streep – partilhei, se isso é possível, duma sensação de felicidade, mais que isso, de paz, tranquilidade como se eu, fosse Meryl. Quando os sonhos se tornam realidade!
Meryl, talentosa, sem ondas, sem escândalos, profissional e, acima de tudo, genuína e apaixonada. Só assim se explica.
O resto já sabemos, estamos na onda do cinema vintage, retro, tratado de formas diferentes, O Artista, poderia muito bem chamar-se de Hugo. Voltar às origens, neste caso aos primórdios do cinema, não é só uma moda é a necessidade de perceber o quão importante pode ser o que temos hoje, porque pode muito bem ser o vintage de amanhã.
Por fim, voltei a adormecer, tal como Meryl se sentiu, uma criança, ao receber seu Óscar.
Quando for grande, quero ser como Meryl!